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Sintomas de problema na carreira

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Um dos principais sintomas de problemas na carreira é a "doença" do mau humor entre funcionarios e lideres da empresa. Apesar do nome popular a doença do mau humor leva a pessoa à um quadro de depressão leve, mas prolongado, que pode durar anos.
Embora dê conta do trabalho, a carreira de quem sofre com o problema pode ser prejudicada. Por conta da falta de ânimo e de vontade para realizar as atividades, o profissional sente que se desgasta demais, que despende um esforço maior do que os outros. "No fundo, ele sabe que poderia render mais", diz Hetem.Com o mau humor, a apatia ou o desânimo crônico, um profissional que sofre com a doença pode pôr tudo a perder com suas reações e atitudes no relacionamento com o próximo - com o chefe, os colegas, os clientes e os fornecedores.
"Mas como a doença pode se apresentar no início da idade adulta, a pessoa tende a escolher a profissão e as funções que irá desempenhar de acordo com seu perfil. Pode até ser que ela chegue a um cargo de liderança, mas acredito que daria preferência a atividades mais isoladas", opina Hetem. Como não se pode generalizar, é preciso lembrar que nada impede um profissional de ser um ótimo líder ou de alcançar o sucesso que almeja.

Ambiente favorável à criatividade

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Para que um ambiente seja favorável ao trabalho é necessario que os empresários e os clientes tenham uma relação de amizade e de harmonia na empresa. A tendência mais observada nas empresas é que os "patrões" só estão preocupados com o lucro próprio, mas nao percebem o ambiente em que os trabalhadores vivenciam.
Segundo especialistas em rendimento no trabalho, para que uma empresa tenha um alto rendimento, é necessário que exista um ambiente fértil. Algumas dicas de como tornar esse ambiente, são:
*Dê espaços e liberdade para criar. A liberdade implica em aceitar pequenos enganos e promover a aprendizagem a partir deles. Lembrem-se: os grandes inventores, antes de chegar à sua criação fizeram inúmeras tentativas sem sucesso!
*Cultive o bom humor e demonstre coragem frente aos desafios. Nada mais desalentador do que um líder “baixo astral”.
*Estude a viabilidade das sugestões que chegam às suas mãos e dê uma resposta ao autor, mesmo que seja negativa.
*Cuidado com as frases assassinas: “Já fizemos isto antes”; “Isto custa muito caro”; “Não vai dar certo!”; “Nossa cultura não aceita este tipo de ação”.
*Institua um dia especial no mês ou na semana e coloque em prática com sua equipe: “dia de observar”; “dia das pequenas idéias”; “dia de vestir-se de forma diferente”, “dia do sim “, “dia do churrasco”. Lembre-se: o que vale é estimular as pessoas a sair da rotina e criar um clima lúdico.
*Encoraje sua equipe a seguir a estratégia CIA - Conhecimento, Inspiração e Ação.

A transformação do trabalho

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As transformações que se processam no mundo do trabalho evidenciam um novo paradigma de organização das relações econômicas, sociais e políticas. Esse paradigma com diferentes denominações: mundialização, globalização, terceira revolução industrial e tecnológica se apóia, fundamentalmente, na conjugação de abertura de mercados e no desenvolvimento acelerado da tecnologia microeletrônica. Nesse sentido, a evolução tecnológica (ancorada na binômia melhoria dos produtos e diminuição dos custos) está presente em todas as esferas da produção, provocando alterações nas configurações industriais, nos padrões tecnológicos e no perfil das organizações.
O mundo do trabalho encontra-se, portanto, sob um processo de reestruturação produtiva e organizacional, cujas inflexões apontam para o esgotamento do modelo tayloristafordista, estabelecendo novos cenários produtivos. Essa reestruturação pode ser identificada pela transformação das estruturas e estratégias empresariais, que alteram as formas de organização, gestão e controle do trabalho, que resultam em novas formas de competitividade, com repercussões no âmbito administrativo e operacional. Elas se manifestam pelas alterações na natureza do trabalho, inclusive aumentando a sua densidade, o ritmo e a ampliação da jornada de trabalho; na co-habitação da “velha” organização do trabalho com tecnologias gerenciais supostamente “modernizadoras”.
Essas mudanças se apóiam na criação de programas participativos, inspirados na filosofia da qualidade total; no estabelecimento de novos programas e benefícios (incentivos materiais e simbólicos); no apelo de adesão à cultura da organização como forma de “integrar” o trabalhador; na redução dos níveis hierárquicos; no incentivo à produtividade; e na efetivação de programas de treinamento.

Aprendizagem é atividade produtiva

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Capital intelectual, empresa do conhecimento, tecnologia da informação. Expressões desse tipo se tornaram corriqueiras nas organizações modernas. O que elas têm em comum é o foco no conhecimento. Máquinas e robôs reduziram de modo extraordinário a quantidade de tarefas em quase todos os setores. Mas criaram uma demanda por qualidade: são cada vez mais necessários cérebros pensantes para direcionar as tarefas, reinterpretá-las, renová-las. Máquinas só dão o máximo de si tendo seres criativos para acioná-las. As empresas dependem cada vez mais da tecnologia, que depende cada vez mais de seres humanos bem preparados para lidar com seus avanços. Pertencemos a uma época que sobrevive dos frutos da criatividade. Para garantir que a aprendizagem seja realmente produtiva, segundo Mumford, é preciso que:
O curso ou treinamento atenda às necessidades de aprendizagem e desenvolvimento e às metas que você estabeleceu.
O curso ou treinamento seja realmente didático, ou seja, que respeite as etapas do ciclo de aprendizagem.
Cada aluno possa dar ênfase à etapa do ciclo que melhor corresponda a seu estilo de aprender.
Em resumo, Mumford considera que uma aprendizagem eficaz se baseia nos seguintes princípios:
É um processo total seqüencial.
Envolve habilidades e atitudes a ser desenvolvidas.
Serve para estruturar a experiência.

Clientes são diferentes

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Um erro muito comum entre os profissionais de venda é tentar utilizar o mesmo tipo de argumentos e abordagem com todos os clientes. Evidentemente que este método de vendas só obterá sucesso com algumas pessoas e fracassará com outras. Clientes diferentes se sensibilizam com argumentos diferentes e, portanto, precisam de uma comunicação distinta para serem persuadidos. Para obter sucesso, o vendedor precisará desenvolver duas qualidades básicas: sensibilidade para perceber com que tipo de cliente está lidando e flexibilidade para adaptar sua argumentação ao estilo deste cliente.
Basicamente, existem três tipos de pessoas com relação à forma como captam e organizam sua percepção de mundo. Existem as pessoas visuais, as auditivas e as sinestésicas. Quando um vendedor estiver realizando uma apresentação de vendas a um cliente visual e utilizar argumentos puramente auditivos, certamente terá dificuldades de sensibilizar esta pessoa. Da mesma forma, se estiver argumentando com palavras, expressões e exemplos visuais para um cliente sinestésico, vai ter dificuldade para se fazer entender e persuadir este cliente.

Quem são meus concorrentes

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O que poucos diretores, empresários e gerentes sabem é que temos muitos mais concorrentes do que imaginamos ter. Se você já está preocupado com as empresas que competem pelos mesmos produtos ou serviços que os seus, provavelmente ficará mais desconfortável ao traçar um modelo de análise de concorrência mais abrangente. A boa notícia é: você saberá exatamente quem eles são e poderá prevenir “ataques” por meio do desenvolvimento de uma vantagem competitiva e de ações de qualidade, fidelização e estratégias corretas. A análise abrangente da concorrência envolve quatro níveis. E esses são baseados no grau em que produtos/serviços são passíveis de substituição:

1) Concorrência de marca - Estes concorrentes você provavelmente já conhece. Concorrentes de marca são aquelas empresas que oferecem produtos ou serviços semelhantes ao mesmo público-alvo e por um preço similar.

2) Concorrência setorial - Estes concorrentes são aqueles que oferecem produtos e serviços na mesma área que você. Não necessariamente precisam ser substitutos diretos, mas devem ser da mesma classe.

3) Concorrência de forma - São seus concorrentes de forma aquelas empresas que vendem substitutos em forma para seus produtos ou serviços, que atendem a mesma necessidade básica do consumidor.

4) Concorrência genérica - São basicamente todas as empresas com as quais você disputa o dinheiro dos seus clientes. Por exemplo: se você tem um hotel, você estará competindo não só com outros hotéis, pousadas e resorts. Você estará competindo ainda com uma loja de carros, com uma empresa de reformas, com uma imobiliária e assim por diante. O seu cliente terá de escolher o que ele vai fazer com o dinheiro que tem – pois ele provavelmente não pode fazer tudo.

É muito importante que você consiga fazer essa análise dos seus concorrentes de forma ampla. Ao estudá-la, você será capaz de descobrir muitos caminhos de como melhorar o posicionamento do seu produto ou serviço. Poderá investigar melhor cada uma das empresas que forem listadas para conhecer suas práticas e os resultados que vêm obtendo.
Além disso, ao saber exatamente quem são seus concorrentes (e suas principais características), você evitará surpresas

Criatividade versus inovação

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O que vem à sua mente quando você pensa sobre a criatividade? Alguns pensam em pessoas muito especiais e que a criatividade envolve talentos extraordinários. Associam criatividade com as artes, com a ciência e grandes invenções. Pensam em Leonardo da Vinci, Mozart, Einstein, Picasso, Santos Dumont, Henry Ford e Steve Jobs. Estas pessoas certamente realizaram coisas notáveis, com impactos profundos e duradouros sobre nossas vidas. Mas há outras valiosas expressões de criatividade que se incorporaram ao nosso cotidiano, mas que não são lembradas quando se fala em criatividade.

Muito do que você hoje olha como trivial e corriqueiro, já foi considerado uma notável invenção na ocasião de sua introdução. Refiro-me a invenções simples, mas que se tornaram indispensáveis, como a escada, a tesoura, a chave de fenda, o lápis, o carrinho de supermercado, etc. Da mesma forma, presenciamos diariamente valiosas expressões de criatividade em todos os setores de atividade como artesanato, indústria, comércio, diversão, etc.

Esta diversidade de manifestações criativas explica as dezenas de definições para o termo criatividade. A criatividade tem significados distintos para diferentes pessoas e pode ser definida segundo a perspectiva limitada de diferentes disciplinas como negócios, ciências, música, artes plásticas, teatro, dança e arquitetura.

Numa perspectiva bastante abrangente, a criatividade pode ser definida como o processo mental de geração de novas idéias por indivíduos ou grupos. Uma nova idéia pode ser um novo produto, uma nova peça de arte, um novo método ou a solução de um problema. Esta definição tem uma implicação importante, pois, como processo, a criatividade pode ser estudada, compreendida e aperfeiçoada. Ela tira da criatividade aquela áurea de um evento mágico, místico e transcendental; um beijo de Deus na sua testa.

Ser criativo é ter a habilidade de gerar idéias originais e úteis e solucionar os problemas do Balão Montgolfierdia-a-dia. É olhar para as mesmas coisas como todo mundo, mas ver e pensar algo diferente. O balão de ar quente foi inventado pelos irmãos Joseph e Etienne Montgolfier em 1783. A idéia teria ocorrido a Joseph ao ver a camisola de sua mulher levitar, depois que ela a colocara perto do forno para secar. Daí teria vindo a idéia de construir um grande invólucro em forma de pêra, de papel e seda, com uma abertura na base para ser inflado com a fumaça de palha queimada. Milhões de pessoas já tinham visto este fenômeno, mas somente os irmãos Montgolfier tiraram proveito prático desta observação. Eles viram muito mais do que uma camisola flutuando – isto é criatividade.

Inovação e criatividade são a mesma coisa? A resposta é não. Criatividade é pensar coisas novas, inovação é fazer coisas novas e valiosas. Inovação é a implementação de um novo ou significativamente melhorado produto (bem ou serviço), processo de trabalho, ou prática de relacionamento entre pessoas, grupos ou organizações. Os conceitos de produto, processo e prática são totalmente genéricos, se aplicando a todos os campos da atividade humana, como indústria, comércio, governo, medicina, engenharia, artes, entretenimento, etc. O termo implementação implica em ação: só há inovação quando a nova idéia é julgada valiosa e colocada em prática. Os irmãos Montgolfier transformaram a observação de uma camisola flutuando num balão – isto é inovação.

Nem sempre a inovação é o resultado da criação de algo totalmente novo mas, com muita freqüência, é o resultado da combinação original de coisas já existentes. A invenção do radar é uma combinação de elementos conhecidos: ondas de rádio, amplificadores e osciloscópios. Algumas importantes inovações consistem de novos usos para objetos e tecnologias existentes. Um bom exemplo é o uso da Internet pelos bancos, permitindo aos clientes o acesso direto aos serviços bancários. Outro exemplo: o uso do telefone celular para monitoramento de portadores de doenças cardíacas.

Quando inovar

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O mercado está em constante mudança, sempre se adaptando às novas exigências dos consumidores. As empresas precisam acompanhar o ritmo do mercado – que hoje é imediato e pouco durável –, sob pena de se verem desatualizadas nas exigências dos clientes e serem preteridas e desaparecer. Então, os negócios precisam manter-se permanentemente em estado de mudança, em evolução.
Os empresários precisam mudar e mexer em seus negócios para ganhar a partida, para manter-se no mercado. A inovação permite que a empresa diferencie os seus produtos, aperfeiçoe seus processos de produção, reduza custos e melhore seu desempenho no mercado com novos métodos de marketing.
A melhor hora para mudar é período de estabilidade e de bom resultado financeiro. Deve-se aproveitar esse momento para realizar mudanças mais profundas e implantar modificações que dêem mais ganhos no futuro. Entretanto, é necessário prudência. A mudança tem que ser realizada com racionalidade e objetividade, administrando e minorando os riscos existentes e os benefícios esperados.
A inovação deve ser feita por meio de planejamento e em sintonia com os clientes. É preciso detectar necessidades e oportunidades e efetivar mudanças para acompanhar o mercado e dar continuidade para a empresa.

Diferencial como recurso competitivo

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Diferencial competitivo é tudo aquilo que torna a sua empresa “UNICA” aos olhos do cliente ou tudo aquilo que torna você “DIFERENTE” aos olhos do seu chefe.
O mais interessante neste conceito é justamente que não adianta você ter um monte de diferenciais que só são percebidos por você. Um diferencial que ninguém nota não é diferencial.
Um diferencial só é diferencial se o seu cliente “perceber” estas vantagens, do contrário, possuí-lo não aumenta as suas vendas, não gera indicações importantes pra você e nem te faz conseguir pontos na empresa onde trabalha.
Competir através de diferenciais significa basicamente duas coisas: FOCO NO SEU ALVO (seu cliente ou seu chefe) e FOCO NA DIVULGAÇÃO DESTE DIFERENCIAL. Você deve ter em mente aquilo que é importante pra quem vai comprar o seu produto ou serviço e deve ser muito competente na hora de divulgar o seu diferencial.

Fim do emprego e empreendedorismo

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Com o fim do ciclo da Revolução Industrial, o mundo do trabalho vem passando por transformações que, no seu conjunto, configuram o ingresso em uma nova etapa do processo de produção de bens e serviços e das relações de trabalho. Os avanços das últimas décadas vêm substituindo não só o esforço físico como também boa parte da atividade intelectual, possibilitando às organizações aumentar a produtividade sem que isso se traduza em maior número de postos de trabalho, desvinculando assim a produção do emprego.
O ciclo ter chegado ao fim não significa dizer, no entanto, que a oferta de empregos tenha chegado ao fim, mas que apenas houve uma mudança - em termos de estilo e de oferta - engendrada não só pela própria dinâmica das novas tecnologias, mas também pelo seu impacto na sociedade e na própria natureza do trabalho. Hoje não é preciso mais trabalhar dentro de uma indústria ou em um ambiente físico limitado. Com a tecnologia disponível é possível desempenhar alguma atividade em qualquer lugar que esteja ligado a um sistema de rede, com acesso a toda informação necessária.
Rifkin afirma que a automatização proveniente de máquinas e computadores, oferece um ganho em produtividade e uma redução de custos, que a princípio oferece a falsa visão que mais pessoas poderão entrar no mercado de consumo e adquirir bens. O mesmo produto que era inatingível para alguns consumidores, décadas atrás, hoje em dia estão nas prateleiras a preços muito acessíveis.

Líderes do futuro

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O ser humano sempre foi fascinado pelo poder. Além de pertencer a uma espécie reconhecidamente violenta, com um histórico repleto de guerras e conflitos, desde os mitos e escrituras religiosas mais antigos o poder ocupa um lugar de destaque. Assim, o conhecimento sobre o poder passou de uma geração para outra como um aspecto fundamental para a perpetuação dos grupos humanos, senão da espécie em si.
O poder pode ser definido como "a capacidade das pessoas ou grupos de imporem sua vontade a outros" (ENCICLOPÉDIA). Esse conhecimento acumulado permeia todas as atividades humanas e freqüentemente migra de um campo para outro.

Competências empreendedoras relacionadas à necessidade de poder

Ao desenvolver o modelo de competências empreendedoras , McClelland (1987) identificou duas competências relacionadas à necessidade de poder:
a persuasão e o estabelecimento de redes de contato. Associados a essas competências foram definidos três comportamentos:

* Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros: empreendedores de sucesso costumam planejar suas ações antes de exacutá-las e pensar qual a melhor maneira de convencer alguém a concordar com seu ponto de vista.

* Usa pessoas-chave para atingir seus próprios objetivos: segundo Griffin (1996), é muito mais fácil você usar o poder que alguém já possui do que aumentar o seu poder pessoal, principalmente em situações em que se lida com poder institucional.

* Age para desenvolver e manter relações comercias: um dos aspectos-chave para os empreendedores não é a capacidade de fazer contatos com outras pessoas, mas manter esse relacionamento. Isso se dá muitas vezes por meio da participação de entidades de classe, clubes de serviço ou simplesmente mantendo contatos de forma informal e pessoal.

A informaçao como bem econômico

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Como os produtos primários na Era Agrícola e os bens industriais na Era Industrial, a informação se configura hoje como o ativo mais valioso na nova economia, responsável pelo conceito de ativo intangível de patrimônio intelectual, composto por conhecimentos e competências essenciais, criados pelo aprendizado permanente e aplicação da inteligência competitiva.

Tomada de decisões rápidas e corretas

Para os gestores das empresas contemporâneas, tomar decisões de forma ágil e correta é uma das suas principais competências, impondo-lhes as habilidades de obter, selecionar e relacionar informações importantes, para minimizar a probabilidade de erros nas decisões. Pode-se afirmar que a informação é a matéria-prima imprescindível à construção do conhecimento, que permitiu aos gestores tomar decisões para direcionar sua empresa aos rumos e iniciativas que assegurem o sucesso.
A informação, como recurso produtivo, é dotada de duas características que a diferenciam dos demais recursos: a rápida perecibilidade e a replicabilidade. A perecibilidade ou obsolescência da informação é a perda de seu valor no tempo, bem caracterizada pelo fato de que ninguém lê o jornal de ontem para se atualizar, e, de que nada vale saber operar uma máquina ultrapassada, a não ser por interesse histórico.
No entanto, a replicabilidade, característica que a diferencia fundamentalmente dos demais recursos produtivos limitados e finitos, (tais como mão-de-obra, matéria-prima e capital), traduzida como a sua capacidade de rápida multiplicação, é o fato de a informação e o conhecimento poderem ser facilmente disseminados ou repassados sem que suas fontes se esgotem.
O melhor exemplo disso é a escola, onde o professor transmite um ensinamento a seus alunos sem que ele deixe de tê-la, e os alunos, mediante diferentes relacionamentos com outras informações anteriormente obtidas, poderão construir múltiplos e diferentes conhecimentos.

Aprendizagem permanente

Na nova economia, a simples posse de mão-de-obra qualificada, de matéria-prima de alta qualidade e a disponibilidade de capital não garantem mais a sobrevivência e muito menos o sucesso de um empreendimento.
Antes, se faz necessário obter as informações sobre "o que" e "por que" fabricar ou fazer, além de "como", "onde", "quando" e "com quem" será fabricado o produto ou serão prestados os serviços.
Com as informações corretas, como um produto original com grande potencial de venda em determinado país, pode-se obter o capital que permitirá comprar as matérias-primas e contratar a mão-de-obra necessária para implantar e desenvolver um empreendimento.
Frente à nova realidade, na qual idéias e conhecimentos passam a valer mais que ativos tangíveis e a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias imprimem uma evolução acelerada, o ambiente de atuação empresarial se altera e se apresenta diferente a cada dia, com características e diversidades antes inexistentes.
Para se adequar a esse cenário progressista, organizações e pessoas necessitam estabelecer um processo organizado e sistemático de aprendizagem continuada e permanente, de foram a não comprometer a sobrevivência e, principalmente, a viabilizar o uso das inovações na potencialização de suas atividades.