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Fim do emprego e empreendedorismo

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Com o fim do ciclo da Revolução Industrial, o mundo do trabalho vem passando por transformações que, no seu conjunto, configuram o ingresso em uma nova etapa do processo de produção de bens e serviços e das relações de trabalho. Os avanços das últimas décadas vêm substituindo não só o esforço físico como também boa parte da atividade intelectual, possibilitando às organizações aumentar a produtividade sem que isso se traduza em maior número de postos de trabalho, desvinculando assim a produção do emprego.
O ciclo ter chegado ao fim não significa dizer, no entanto, que a oferta de empregos tenha chegado ao fim, mas que apenas houve uma mudança - em termos de estilo e de oferta - engendrada não só pela própria dinâmica das novas tecnologias, mas também pelo seu impacto na sociedade e na própria natureza do trabalho. Hoje não é preciso mais trabalhar dentro de uma indústria ou em um ambiente físico limitado. Com a tecnologia disponível é possível desempenhar alguma atividade em qualquer lugar que esteja ligado a um sistema de rede, com acesso a toda informação necessária.
Rifkin afirma que a automatização proveniente de máquinas e computadores, oferece um ganho em produtividade e uma redução de custos, que a princípio oferece a falsa visão que mais pessoas poderão entrar no mercado de consumo e adquirir bens. O mesmo produto que era inatingível para alguns consumidores, décadas atrás, hoje em dia estão nas prateleiras a preços muito acessíveis.

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